Fortalecendo OSCs, empoderando mulheres: A iniciativa transformadora da Rede Magalu
Com impacto direto na vida de centenas de pessoas, a Rede Magalu pelas Mulheres fortalece organizações e promove uma teia de apoio mútua em várias regiões do Brasil.
Em um país onde, a cada 24 horas, ao menos oito mulheres são vítimas de violência, a Rede Magalu pelas Mulheres se torna indispensável. Em parceria com o Instituto MOL e o Magazine Luiza, e gerida pela Phomenta, a iniciativa apoia 28 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) em todo o Brasil, todas comprometidas com a promoção de direitos e a criação de oportunidades para grupos vulneráveis, com um foco especial nas mulheres.
Lançada em 2023, a proposta reúne organizações selecionadas pelos editais do Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher. O objetivo é fortalecer OSCs que atuam nas causas e consequências das diversas formas de violência enfrentadas pelas mulheres brasileiras. Com forte presença em São Paulo, Minas Gerais e Bahia, as organizações trabalham em áreas essenciais como Direitos das Mulheres (46%), Cidadania e Direitos Humanos (25%), Assistência Social (7%), Educação e Saúde (4% cada).
A Rede Magalu pelas Mulheres promove encontros mensais online, facilitados pela equipe Phomenta, para discutir temas relevantes às iniciativas, muitos sugeridos pelas próprias participantes. Além desses momentos ao vivo, há também um grupo no WhatsApp, onde trocam experiências, oportunidades, pedem ajuda e se apoiam mutuamente. A média de satisfação com o programa é de 9.8, e 81% das organizações relatam se sentirem mais conectadas e fortalecidas após cada encontro.
Rede Magalu Pelas Mulheres em números
28 organizações, 12 estados, 21 cidades;
95% são mulheres;
62% são negras (pretas e pardas);
9,8 em satisfação
Mas o que realmente torna essa iniciativa especial vai além dos números — é o impacto humano e a transformação gerada na vida das pessoas que trabalham e são atendidas por essas organizações.
“Eu esperava bons encontros e capacitações, mas tudo que foi oferecido superou as nossas expectativas”, comenta Letícia da Hora, diretora e cofundadora da OSC Mulheres da Parada. “A rede é fundamental para o crescimento e desenvolvimento do nosso trabalho. Conseguimos implementar melhorias significativas no setor financeiro e em algumas estratégias de comunicação.”
Ao final do programa, 69% das organizações relataram que se conectaram entre si. A sinergia e a vontade de trocar experiências foram tão intensas que a equipe da Phomenta propôs algo inédito: mentorias entre OSCs. Profissionais da Phomenta ajudaram a unir as iniciativas dispostas a compartilhar conhecimentos com aquelas que desejavam aprender com as mais experientes. “Foi uma experiência maravilhosa. Uma OSC com mais expertise em algumas áreas nos instruiu para alcançarmos melhores resultados. Criamos uma amizade que vai além da mentoria, consultando-as sempre que precisamos de ajuda. O que mais nos marcou foi a disponibilidade e dedicação da mentora”, afirmou Mauriceia Elias, da MP Mulheres.
Aplicando Aprendizados: impacto além das telas
Outras iniciativas também se beneficiaram dessa rede de colaboração. A CAMI (SP), uma das OSCs participantes, adotou metodologias ágeis de gestão para otimizar suas operações e responder rapidamente às demandas de proteção e apoio às mulheres. O Centro Dandara (SP) passou a oferecer terapias integrativas para suas colaboradoras, reconhecendo que cuidar da saúde mental de quem cuida é uma forma de resistir ao impacto devastador da violência doméstica. Já a OSC Maria Felipa (MG), ao adotar práticas de transparência e buscar assessoria especializada, fortaleceu sua capacidade de captar recursos, essenciais para a continuidade de seus serviços em defesa das mulheres.
“Foi um projeto em que tivemos a oportunidade de criar, junto às organizações, um espaço de comunidade em sua essência, com sentimentos de pertencimento e conexão muito aflorados ao final da jornada. Finalizamos o projeto com o sentimento de dever cumprido, conectando as organizações e convidando-as a continuar essa jornada de apoio mútuo”, destaca Camilla Carvalho, coordenadora de projetos da Phomenta.
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