Quando voluntários e ONGs crescem juntos: resultados da 3ª edição do Programa de Aceleração Social

Voluntariado é encontro. É quando pessoas que vivem realidades diferentes se sentam lado a lado para resolver problemas, trocar olhares e construir soluções. Foi assim que, em 2024, a 3ª edição do Programa de Aceleração Social, promovido pelo Instituto Ultra em parceria com o Instituto Phomenta, ganhou forma.
Durante três meses, 120 colaboradores do Grupo Ultra se transformaram em consultores voluntários e apoiaram 16 organizações sociais espalhadas pelo Brasil. Juntos, dedicaram mais de 1.500 horas para entender desafios de gestão e pensar em caminhos possíveis. No processo, desenvolveram competências como empatia, colaboração, foco e inovação, aprendizados que ficaram tanto nas ONGs quanto em cada pessoa voluntária envolvida.
Soluções que nasceram em equipe
A 3ª edição do Programa de Aceleração Social até pode ser posta em relatório, sistematizada em dados, mas a experiência vai além. É sobre construir relações de confiança e colocar em prática uma metodologia que une escuta e inovação. Os resultados só ganham sentido mesmo quando olhamos para o que eles representam: engajamento real de voluntários, gestores fortalecidos e organizações sociais mais preparadas para enfrentar seus desafios.
- 91% de retenção dos voluntários, dez pontos acima da edição anterior
- 45 gestores sociais
acompanhados
- Mais de
9 mil pessoas impactadas indiretamente pelas mudanças implementadas
- 11 voluntários que participaram em 2023 retornaram, mostrando que a experiência cria vínculos
É um trabalho conjunto que pode ser testemunhado no dia a dia das organizações atendidas. Na Pestalozzi de Campinas, uma das participantes, o desafio era captar mais recursos e diversificar receitas. Diante desse cenário, voluntários ajudaram a criar dashboards de gestão, um calendário de eventos e uma mobilização pela Nota Fiscal Paulista, que uniu colaboradores e comunidade em torno da causa.
Já no CREI (RJ), a equipe ganhou planilhas e processos que tornaram a rotina administrativa mais organizada e sustentável, por exemplo.
Além do trabalho
Nunca é sobre apenas ajudar ou doar, mas trocar e crescer em conjunto. O programa também é uma forma de enxergar caminhos e potências pessoais e profissionais. Entre os voluntários:
- 98% afirmaram que cresceram como pessoa e profissional.
- 96% disseram que a experiência melhorou seu bem-estar.
- 91% ampliaram seu networking e fortaleceram relações com colegas.
- 98% saíram da jornada mais empáticos.
Presente e futuro
Apesar da troca ser importante, a intenção é que ela não seja basilar para as organizações. Após o programa, as iniciativas devem seguir com autonomia.
Para entender se as mudanças se mantiveram, uma pesquisa foi feita três meses após o encerramento. O retorno das ONGs mostrou que as soluções não ficaram apenas nos protótipos:
- 86% conseguiram implementar o que foi desenvolvido.
- 92% já enxergaram resultados concretos, como mais engajamento nas redes sociais, melhorias na comunicação, fortalecimento das equipes e novas parcerias.
- 64% dos gestores disseram que hoje conseguem colocar ideias em prática com mais agilidade.
- 57% das ONGs receberam contato de voluntários mesmo depois do fim do ciclo, sinal de que a conexão segue viva.

A última edição mostrou como o voluntariado corporativo é uma relação de ganha-ganha. Para as ONGs, significou acesso a ferramentas, estratégias e, principalmente, a uma rede de pessoas dispostas a caminhar junto. Para os voluntários, foi um convite a sair da rotina, desenvolver novas competências e contribuir com o social.
Quer conhecer outras iniciativas que desenvolvemos para apoiar essa causa? Saiba mais sobre as soluções do Instituto Phomenta e descubra como fortalecer o voluntariado na sua empresa ou organização.
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