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Com o apoio de voluntários corporativos, OSCs ampliam sua atuação e melhoram a gestão de suas atividades

Instituto Phomenta • abr. 26, 2021

“Nós tínhamos dificuldade de chegar de maneira assertiva nos nossos parceiros atuais e nos novos apoiadores que nós desejávamos prospectar. Os consultores da Johnson nos ajudaram nesse processo, eles nos orientaram em todas as etapas desse trabalho: como abordar esse parceiro, o que falar, o que oferecer, quando ligar. Eles nos entregaram até planilhas para controle desses contatos e dos resultados obtidos”

Não são poucos os desafios que uma OSC enfrenta diariamente para manter suas atividades e realizar a sua missão socioambiental. Equipe reduzida, falta de rotinas de gestão e a constante necessidade de captar recursos são alguns exemplos dos desafios encontrados pelas OSCs.

Os desafios são complexos e exigem estratégias e ações que contemplem todos os seus aspectos. Na captação de recursos, por exemplo, é preciso gerir as doações, prospectar novas parcerias e também prestar contas de como esse recurso está sendo utilizado e qual o impacto das ações realizadas.


Muitas vezes o caminho para conseguir novos doadores não é eficiente. As OSCs possuem dificuldades para se apresentar de uma maneira adequada para conseguir novos apoiadores e saber quais meios de comunicação devem utilizar para chegar a um novo público. Com relação à prestação de contas, além de monitorar os resultados, é preciso apresentá-los de maneira satisfatória para os doadores e para a comunidade atendida. Todos esses processos podem ser muito complicados em um primeiro momento, mas é possível contar com uma ajuda vinda da iniciativa privada, como fez o Instituto do Carinho.


Em atividade há dez anos, a OSC atende crianças em situações de risco encaminhadas pela Vara da Infância e da Juventude e portadoras de síndromes raras em situação de vulnerabilidade social no bairro carente da Cinelândia, em Brasília. A organização também oferece atividades culturais e esportivas para os menores da comunidade e auxilia no combate à fome com a distribuição de cestas básicas para as famílias da região.


Ao longo de 2020 o instituto contou com o apoio da equipe de voluntários da Johnson & Johnson através do Programa de Aceleração Corporativa da Phomenta para melhorar o relacionamento com os doadores que já colaboram com a OSC, bem como a captação de novos parceiros, especialmente em um ano difícil em função da pandemia do COVID-19.


“Nós tínhamos dificuldade de chegar de maneira assertiva nos nossos parceiros atuais e nos novos apoiadores que nós desejávamos prospectar. Os consultores da Johnson nos ajudaram nesse processo, eles nos orientaram em todas as etapas desse trabalho: como abordar esse parceiro, o que falar, o que oferecer, quando ligar. Eles nos entregaram até planilhas para controle desses contatos e dos resultados obtidos”, explicou a vice-presidente da OSC, Ana Laura Toffano Mazzei.


Segundo ela, a iniciativa mudou não apenas a questão operacional, mas também a forma como a entidade prioriza recursos financeiros como doação. “Essa parceria com a Johnson abriu nossa visão. Nós entendemos que a ajuda não precisa ser somente financeira. Nós podemos fazer a OSC crescer ainda mais com outras formas de colaboração, como doação de produtos e até de serviços, por exemplo”.


A prova disso é que o programa de doação de cestas básicas realizado pelo Instituto Carinho cresceu muito em 2020 a partir dessa mudança de pensamento da OSC. “Nós ampliamos de 100 para 900 famílias atendidas em um período muito complicado como o da quarentena e seguimos crescendo cada vez mais”, acrescentou Ana Laura.


Programa de Aceleração Corporativa


Um dos caminhos para conseguir apoio da iniciativa privada para fortalecer a gestão de uma OSC é fazer parte do Programa de Aceleração Social Corporativa desenvolvido pela Phomenta.


Nesta iniciativa, colaboradores de grandes empresas se tornam consultores voluntários com o objetivo de solucionar um desafio de gestão que a OSC enfrenta. Para construir a solução do desafio, voluntários e gestores da organização trabalham juntos e são guiados pela Phomenta em um processo de inovação, baseado na metodologia do “design thinking”. Assim, além de uma possível solução para o desafio, as OSCs também aprendem na prática uma nova ferramenta, que pode ser replicada na organização.


Somente em 2020, o programa de Aceleração Social Corporativa acelerou 56 ONGs e 108 empreendedores sociais em 4 países da América Latina e contou com 350 colaboradores que solucionaram desafios em áreas como recursos humanos, análise de dados, estratégia comercial, gestão de voluntariado, definição de processo e comunicação. 


Das OSCs aceleradas em 2020, 76% afirmam terem aprendido novas ferramentas e 78% relatam ter aprendido a transformar ideias em projetos reais.




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